quarta-feira, 5 de abril de 2017

Pré- História Brasileira

O Brasil contribui significativamente para pesquisas arqueológicas, especialmente em Minas Gerais, Piauí e o litoral do Centro-sul do território brasileiro, onde existem rastros da presença humana. A história do Brasil não se iniciou em 1500, já existia no território há bastante tempo. De acordo com o estudos de um grupo de arqueólogos conduzidos por Niède Guidon, foram encontrados indícios e pinturas rupestres na região de São Raimundo Nonato, Piauí, datando a existência de grupos a aproximadamente 48 mil anos. Estima-se, ainda, que os primeiros humanos a chegarem na América, teriam vindo da Ásia e se espalharam até conseguirem chegar ao Brasil.



Vida pré-histórica


Através das descobertas e pesquisas nos territórios brasileiros, chegou-se à conclusão de que os homens que aqui habitavam, viviam da caça, da pesca e de frutos, e as ferramentas por eles utilizadas eram machados e lanças feitas de madeira com pontas de pedras afiadas. A maior parte, no interior, habitava cavernas, todavia no litoral brasileiro, cabanas de madeira e palha eram construídas.

Para cozinhar faziam uso do fogo e usavam este também como forma de proteção, além disso, faziam pinturas nas paredes das cavernas, chamadas pinturas rupestres. O cotidiano era retratado em seus desenhos, que eram feitos com sangue de animais, carvão, minerais misturados com água. Representavam cenas de parto, relações, caça de animais, rituais e outras.



Os pré-históricos brasileiros levavam a vida grandes famílias, realizando a divisão de afazeres entre os homens e as mulheres, onde essas eram encarregadas de preparar os alimentos e cuidar das crianças, e os homens responsáveis por caçar e proteger o grupo. Por estratégia, procuravam morar próximo a rios e lagos a fim de conseguir água mais facilmente para as necessidades que possuíam.

Em decorrência de doenças, ataques de animais e péssimas condições de higiene, a expectativa de vida se localizava entre 25 e 30 anos. No momento em que um indivíduo de seu grupo morria, eles enterravam e praticavam rituais perto do local onde moravam.

Astecas



História

O poder do Vale do México não foi muito certo depois dos anos 1100. Grandes civilizações viveram nessa região e deixaram seus rastros, sendo eles construções e relíquias de seu legado que outrora pareceu acabar e leva-las às ruínas sem muitas pistas de um porquê, no entanto isso acarretou em conflitos de tribos pequenas nessas regiões. Gradualmente os astecas estabeleceram e tomaram conta deste território em 1200. Na suas crenças de sempre ficar onde vissem uma águia em um cacto devorando uma cobra, povoaram também a maior ilha do lago de Texcoco. A partir dessa fixação, passaram a formar alianças afim de derrotar tribos inimigas em comum e eventualmente expandir seu território e influência no vale, onde os povos vizinhos se juntavam aos grandes guerreiros que eram os astecas. 


Em 1325, os Astecas já com 38 estados diferentes e uma certa variedade de povos ali, criou-se uma espécie de capital que centralizou o império chamada de Tenochtitlán. A essa altura já fora atingido um grande grau de cultura e tecnologia, onde era regido uma monarquia acima de classes sociais tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários; astronômicos e litúrgicos, sua religião demandava de sacrifícios humanos e dominavam a criação de ilhas artificiais para o plantio tal como uma vasta rede de comércio. Tenochtitlán era uma cidade consideravelmente avançada contando com canais que transportavam água pela cidade e muitas pessoas, que atingiam o número de 250 mil habitantes. Ao redor da cidade eram construídos grandes templos afim de cultuar as montanhas e passar medo. 


Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os astecas.





Cultura

Religião: A religião asteca era um mistura de elementos (crenças e tradições) de diversos povos antigos mesoamericanos. Dava uma grande importância à criação do universo, a situação humana em relação ao divino, ligada principalmente à agricultura e as chuvas. Eram politeístas, pois acreditavam na existência de vários deuses. Acreditavam na comunicação constante entre os deuses e os humanos. Havia também a crença de que os deuses podiam entrar no corpo das pessoas. Realizavam sacrifícios humanos como forma de acalmar e agradar os deuses.


Mitologia asteca: Os astecas tinham diversos mitos nos quais explicavam a origem dos deuses, dos homens e dos fenômenos da natureza. Estes mitos eram importantes, pois davam sentido a vida.



Artes Plásticas: Os astecas faziam esculturas de diversos tamanhos sobre, principalmente, temas religiosos ou aspectos da natureza. Os artistas astecas captavam a essência do que queriam retratar e faziam as obras com grande riqueza de detalhes. Vale destacar que o tamanho da escultura estava relacionado com a importância do que era retratado. Deuses, sacerdotes e reis, por exemplo, eram temas de grandes esculturas. Enquanto as pequenas retratavam animais e objetos comuns do cotidiano. Os escultores astecas usavam pedras e madeiras para fazer suas esculturas. Elas costumavam ser pintadas com tintas que obtinham na natureza. Usavam também a técnica de incrustação de pedras preciosas nas esculturas.


Dança, Música e Canto: As danças, músicas e cantos astecas eram realizados em diversas atividades de caráter religioso como, por exemplo, casamentos, funerais e sacrifícios. Estavam também presentes em atividades políticas e bélicas. Os bailes religiosos aconteciam, principalmente, no pátio dos templos. Músicos astecas usavam diversos tipos de instrumentos musicais feitos com elementos da natureza, principalmente, madeira. Eram também usados chifres de animais e cascos de tartaruga para a confecção destes instrumentos. Os tambores eram os instrumentos mais usados na realização de músicas.



Economia

Principais atividades econômicas: A economia dos astecas tinha como principal atividade a agricultura. Cultivavam, principalmente, milho, cacau, pimenta, tomate, abóbora, mandioca, feijão e batata. Também cultivavam frutas como, por exemplo, abacaxi, maracujá e banana. Os astecas usavam técnicas agrícolas avançadas para a época. Construíram complexos sistemas de irrigação do solo e obras de drenagem. Além da agricultura, os astecas viviam da pesca, caça e confecção de objetos artesanais (potes, cestos, joias, etc.).


Comércio: O comércio interno era intenso no Império Asteca. Havia comerciantes especializados em vários tipos de produtos. A economia funcionava na base da troca de produtos, porém as sementes de cacau eram usadas como uma espécie de moeda.


Trabalho: O trabalho no Império Asteca era diversificado. Existiam os trabalhadores livres (comerciantes, artesãos, etc.) e os que trabalhavam em regime de servidão. Estes últimos atuavam na construção de obras públicas e eram controlados, na base da violência, pelas autoridades militares, religiosas e governamentais.


Tributos: Os astecas pagavam muitos tributos ao estado. Estes tributos eram pagos com parte da produção ou prestação de serviços. Os tributos eram usados, principalmente, na construção de estradas, canais, palácios e diques.


Desigualdades sociais: A economia asteca gerava muita desigualdade. Os governantes e as autoridades militares e religiosas viviam em ótimas condições financeiras, pois grande parte da renda do império concentrava-se nestas camadas sociais privilegiadas. Já os trabalhadores braçais, que formavam grande parte da população asteca, pagavam muitos tributos, recebiam pouco e , por isso, viviam em estado de pobreza.





Curiosidades



1. Os astecas habitaram a região onde hoje é o México no século XIV. Outra denominação para este povo é "Mexicas" (por isso o nome do atual país). Foram eles que inventaram o chocolate.


2. A religião asteca era politeísta - várias divindades representavam os elementos da natureza. As cidades só podiam ser construídas em lugares onde uma águia houvesse comido uma cobra em cima de um cacto. Por isso o desenho de uma águia comendo uma cobra na bandeira mexicana.


3. O sacrifício mais comum nessa cultura era o culto ao deus do sol. Eles acreditavam que o sol tinha que ser alimentado com sangue para continuar brilhando. Para isso, um sacrificado era segurado por quatro sacerdotes, enquanto um quinto lhe arrancava o coração.

4. Os Incas habitaram a região da cordilheira dos Andes, onde hoje ficam Bolívia, Peru, Chile e Equador, a partir do século 13. A mais famosa cidade Inca foi descoberta em 1911. Macchu Picchu estava em ótimo estado de conservação e permitiu que estudiosos entendessem mais sobre a arquitetura e costumes da época.

5. Os incas eram especialistas em arte em metais preciosos, principalmente o ouro, que era abundante na região. Isso gerou algumas lendas sobre uma possível cidade ainda escondida, toda feita do metal dourado. O desenho "O Caminho para El Dorado", de 2000, conta a história dessa lenda, mas, no desenho, os protagonistas realmente encontram a tal cidade, enquanto que na vida real isso nunca foi comprovado.

6. A religião inca era baseada em apenas duas entidades: o bem e o mal. Os sacrifícios incas eram dirigidos ao imperador, que era considerado uma divindade em terra. As vítimas eram sempre mulheres belas. Elas tinham que ser perfeitas. Mas a sacrificada ia sempre voluntariamente. Aliás, ser sacrificada pelo imperador era uma grande honra para a moça e para a família. As crianças incas eram declaradas oficialmente "fora da infância" aos dois anos de idade. A partir daí, os "adolescentes" tinham que ajudar nas tarefas do grupo. Em meio a lutas de poder e crises sociais, os incas foram dominados pelos espanhóis em 1532 em uma cartada final: o seqüestro do novo imperador, Atahualpa.


7. Os maias foram os precursores da matemática. Eles inventaram o número que equivale a nada, conhecido no nosso tempo como zero. O calendário gregoriano foi baseado na versão maia da contagem dos ciclos. Em 1523 começou a invasão espanhola. Os maias, mesmo amargando um estado de decadência, conseguiram resistir à investida até 1546, quando foram finalmente suprimidos e feitos escravos. Pouco restou sobre sua cultura.











terça-feira, 4 de abril de 2017

Império Inca


A civilização Inca se desenvolveu na região das Cordilheiras dos Andes, atualmente o Peru, Bolívia, Chile e Equador. No século XIII foi fundada a capital do império Inca, a sagrada cidade de Cusco, lá havia o maior templo de culto ao deus Sol . Sei imperador " Sapa Inca " ou ' Inca" era considerado um deus, "o filho do sol", e tinha poder absoluto na sociedade.



Hierarquia Inca 

Era dividida em três grupos, que formavam uma pirâmide, na base estava os yanacona, escravos selecionados para proteger seus senhores, na parte do meio ficava os nobres, membros da família do Inca ou descendentes de chefe de clãs, no topo, ficavam os chefes de clãs, sacerdotes, eles realizavam o culto ao Sol, também eram responsáveis pelos cultos religiosos e educação dos jovens.

Arquitetura Inca 

Desenvolveram várias construções com blocos de pedras encaixadas, como templos, palácios e casas. Em 1991 for encontrada a cidade de Machu Picchu e revelou uma estrutura urbana eficiente. Com uma agricultura desenvolvida, os terraços eram degraus formados na costas das montanhas, plantavam e colhiam milho, batata e feijão alimentos sagrados para eles, também construirão canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias.




Religião Inca

Foi marcado por deuses da natureza, o deus do Sol, era conhecido como Inti, o deus da Lua, era conhecido como Quilla e como deus soberano tinham o Viracocha o pai e mãe do Sol e da Lua. Cultuavam também animais considerados sagrados como o Condor e o Jaguar. Vemos a seguir uma imagem do deus Sol:





Curiosidades 

1. Os sacrifícios nessa época era bastante comum, principalmente ao deus Sol , que para eles precisavam ser alimentado com sangue para continuar brilhando, com isso, quatro sacerdotes seguravam a vitima , enquanto o quinto apunhalava o coração.

2. Os Incas eram especialistas em fazer arte com metais preciosos, dentre eles o mais importante , o ouro . Acredita-se que ainda existe uma cidade escondida feita de metais preciosos.



A "ruína" dos Incas aconteceu no século XVI , com a chegada dos espanhóis. Francisco Pizzaro foi um dos principais colonizadores, o processo de conquista foi inciado em 1532 e encerrou em 1572 , com a prisão e morte do último imperador inca, Tupac Amaru.
Quilombo

O que é?
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Os quilombos eram locais de refúgio, mas também de resistência dos escravos contra a escravidão. 

Neles, os escravos plantavam e realizavam coletas de produtos das matas, como madeira e frutos, além de caçarem e criarem animais.


Como era a população?


A população dos quilombos era formada tanto por escravos e escravas quanto por indígenas e homens livres, mestiços ou brancos pobres. Houve quilombos grandes e pequenos, alguns com milhares de pessoas, outros com algumas centenas, sendo os pequenos os mais comuns. Nos quilombos os fugidos constituíam famílias, criando uma nova forma de sociedade, na maioria dos casos livre da escravidão.


Onde ficavam?


Quilombos no Brasil também eram conhecidos como mocambos. Nos demais locais da América onde houve escravidão também ocorreu a formação desses locais de refúgio e vida em liberdade. Na América espanhola, essas comunidades ficaram conhecidas como palenques; na América francesa, o nome eramaronage; e na América inglesa eram nomeados como marroon communities.Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.


Quilombo dos Palmares

Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.

Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.

A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.



Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi o principal representante da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos dos engenhos, índios e brancos pobres expulsos das fazendas.

Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.



Comunidades quilombolas na atualidade

Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura em 1888. Eles deram origens às atuais comunidades quilombolas (quilombos remanescentes). Existem atualmente cerca de 1.500 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares, embora as estimativas apontem para a existência de cerca de três mil. Grande parte destas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste.

Os integrantes das comunidades quilombolas possuem fortes laços culturais, mantendo suas tradições, práticas religiosas, relação com o trabalho na terra e sistemas de organização social próprio.




Você sabia?

O decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, regulamentou em todo território nacional os procedimentos para identificação, delimitação, reconhecimento e titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas. Portanto, as comunidades remanescentes de quilombos já são reconhecidas e amparadas pela lei brasileira. Este mesmo decreto transferiu para o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a função de delimitar as terras das comunidades quilombolas remanescentes.


 





O povo pré-colombiano: Maias



Descobrindo um pouco de sua história:

         A origem da civilização maia se direciona em algumas análises possíveis para seu devido surgimento. Dentre as quais, podemos destacar a descoberta de sítios arqueológicos da península do Iucatã, que apresentam certo conflito entre sua data, já que era datado entre os anos de 700 a.C. e 500 a.C. Mas novas pesquisas admitem uma organização mais remota, estabelecida em 1500 a.C. Estes, teriam habitado essa região juntamente com as florestas tropicais da atual Guatemala e Honduras.      
         Os maias não chegaram a formar um império unificado, ao contrário da maioria das civilizações. Eles não se organizavam politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado, inclusive essas questões somaram para favorecer a invasão e domínio de outros povos.
No amplo território que eles possuíam, era possível observar a presença de vários centros urbanos independentes, entre as principais podemos destacar Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná. Estas, chamadas de cidades-Estados. Formavam o núcleo de decisões, práticas políticas e religiosas da civilização. Em cada uma delas, um chefe, chamado de “halach vinic”, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos eram por ele delegados.
          Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram e dominaram os maias que entraram em colapso. Ainda existem lacunas de como foi dado o fim de sua trajetória. Recentemente, um grupo de pesquisadores norte-americanos passou a trabalhar com a hipótese de que a crise desta civilização também esteve relacionada à ocorrência de um violento conflito que teria se estendido por mais de dois séculos.




O povo pré-colombiano e seus aspectos culturais:

       A civilização maia instiga inúmeras questões não respondidas pelos historiadores, paleontólogos e antropólogos. Os indícios dessa civilização estão presentes nos sítios arqueológicos da península do Iucatã. Com a existência de vários centros urbanos independentes em sua organização política, podemos observar a diversidade em sua cultura, principalmente em na religião e sua organização em sociedade. Além disso, temos a escrita. Esta é um marco na civilização maia até os dias atuais.
           
     Religião
       A religião era politeísta pelo fato de acreditarem em vários deuses ligados à natureza, tendo como principais: o Sol, a Lua e Itzamná, o dragão celeste. Assim, estes também tinham suas crenças na vida após a morte. Nas sepulturas, eram colocados alimentos e utensílios pessoais.



    Organização e sociedade
            “O processo de organização da sociedade era bastante rígido e se orientava pela presença de três classes sociais. No topo da hierarquia encontramos os governantes, os funcionários de alto escalão e os comerciantes. Logo em seguida, temos funcionários públicos e os trabalhadores especializados. Na base da pirâmide ficavam os camponeses e trabalhadores braçais”.
(Fonte: História do mundo)




   O calendário maia e a escrita
 Os maias possuíam conhecimento avançado sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e sobre a matemática. Fatos que permitiram esse povo criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade são dois:

  •         O tzolkin, de 260 dias: este, religioso e que se baseava no movimento realizado pelo planeta Vênus, sendo chamado de calendário sideral. Era dividido em 13 períodos de 20 dias cada, estabelecendo relações semanais e não mensais.
  •       O haab, de 365 dias: baseado no movimento da Terra ao redor do Sol (calendário solar). Era dividido em 18 meses, com 20 dias em cada mês, e com mais cinco dias epagômenos (dias adicionais), considerados como dias de má sorte.
  Eles inventaram um sistema de numeração e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Utilizavam uma escrita hieroglífica (isto são, desenhos e símbolos que representavam ideias, conceitos e objetos) que ainda não foi totalmente decifrada.




  

Alguns tópicos retratando a economia maia:

  •  A economia Maia era baseada na agricultura, principalmente de milho. Este, considerado um dos principais gêneros agrícolas da dieta alimentar maia;
  •  Além do milho, a abóbora, o feijão, o tomate e várias raízes eram alimentos usualmente consumidos pelos maias;
  •   A baunilha, a pimenta e o orégano eram produtos utilizados no tempero dos alimentos;
  •   Além disso, utilizavam das queimadas para explorarem terras ainda não cultivadas;
  •   Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império;
  •  A caça era outra atividade econômica de grande importância;
  •  Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. Inclusive que permanecem até os dias atuais assumindo grande valor representativo de sua civilização
  • O artesanato também se destacou:  na fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas;
  • Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais;
  • O comércio era dinamizado (isto é, colocado em ação) com produtos como o jade, plumas, tecidos, cerâmicas, mel, cacau e escravos, através das estradas ou de canoas.









    Sincretismo Religioso



  • Junção de dogmas religiosos ou filosóficos de muitas práticas religiosas, mantendo suas características típicas.
  • Surgiu do grego sygkretismós, logo em seguida foi ganhando variantes para outras línguas, até chegar no português.
  • É comum usarmos esse termo se tratando de religiões afro-brasileiras.
  • Quando acontece o contato entre diferentes culturas, também ocorre uma adaptação entre elas, onde uma absorve os costumes, hábitos, crenças e práticas da outra.
  • Alguns exemplos dessa junção de dogmas são o cristianismo, que foi influenciado pelos costumes e tradições dos pagãos, e a umbanda, que recebeu influência de culturas como  africana e indígena.





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